segunda-feira, janeiro 31, 2005
 

Espera aí uma coisa

Free Michael, the lord of carapinha, sim senhor. Mas o pedófilo que vá dentro e que seja sodomizado à bruta® três a quatro vezes por dia, todos os dias de sua existência, até que a morte o esconjure. Ámen.

sexta-feira, janeiro 28, 2005
 

Vote em branco nas próximas eleições



Porque hoje é sexta-feira...

 

Let there be a light (V)

Tenho para mim que a única pena a valer é a de acordar mais cedo amanhã para mergulhar, com muito amor e amoras silvestres, nas nossas cozinhas, preparar o doce repasto que a minha querida bolacha maria, amavel e sugestivamente, reparte connosco e comê-lo ao almoço. Com sorte, e reforçando bem as doses, ainda nos sobra para o jantar. Aqui está o imperdível cheesecake. You've made my day, sweetheart!

 

Ode ao juro que era mesmo isto que eu queria escrever

"O Sporting perdeu porque não teve sorte e porque o Tiago é um pateiro como nem numa pataria se encontra: o terceiro golo do Simão é insofrível até pelo Carlos Castro e o Tiago merecia ser largado no triângulo Sunita mascarado de Capitão América. O Benfica é uma equipa absolutamente mediocre que vive da ideia (falsa) de que tem melhores jogadores que o Rio Ave. O Benfica é a epítome do clube que vive de uma imagem e da imagem que os outros têm dele. Ver a maneira como o Pedro Barbosa, o Hugo Viana e o Rochembach tocam na bola e a trocam entre si e os companheiros [por mais mediocres (Tello) ou burros (Paíto) que sejam] é o único elemento de qualidade que resta no actual futebol Português.". In Ele é que a sabe bem, caraças.

quinta-feira, janeiro 27, 2005
 

Aconteceu


quarta-feira, janeiro 26, 2005
 

Cá está, cá está. Isto ajuda muito. Portanto, cuide da sua saúde já a partir de hoje.

«Aproveite bem o seu tempo

Reduza os níveis da sua tensão aprendendo a orientar o seu tempo.
. Liste as suas tarefas diárias.
. Transfira para amanhã as prioridades de hoje incompletas.
. Divida os grandes projectos em fracções mais cómodas.
. Não omita nada desnecessariamente.
. Encare os projectos difíceis como um desafio e alegre-se com o seu êxito.»


Da saudosa colecção 101 Sugestões: "Vida Saudável"

 

I wanna reach out and emigrate, where the streets have no name*


Catalunya 1922, Antoni Tàpies**


*Letra que não deixa de ser uma adaptação de uma música dos U2. Os U2 vêm cá em Agosto. Mas acontece que têm o descaramento de pedir mais dinheiro pelos bilhetes que a Madonna. Chupistas***.

**Génio.

***Sketches, meus amigos... sketches dos malandrões-maravilha...




terça-feira, janeiro 25, 2005
 

Why can't we just look the other way?*

A minha aversão ao Carnaval tem uma única justificação: os fatos-macacos da Lisnave.

Quem porventura cresceu na margem sul sabe bem do que falo. Bem sei que o repugnante costume do lançamento em catadupa de balões de água e de ovos tamanho XL se generaliza por todo este nosso pequeno país, mas o fenómeno Fato-Macaco da Lisnave é, temos pena – eu tenho muita muita pena –, nosso. Uma coisa já de si má é a pessoa apanhar com o balão e com o ovo, desprevenida, sem saber a proveniência dos mesmos. Fica revoltada e ameaça chamar o pai, o irmão mais velho ou a polícia e tal, mas é coisa rápida. Outra coisa é saber o que a espera, saber tratar-se de um processo relativamente moroso e não poder fugir do azar: o fenómeno Fato-Macaco da Lisnave.

Fecho os olhos e reproduzo mentalmente o que isto significa: significa rapaziada de mau fundo a descer ruas abaixo, vestida com o fato-macaco da Lisnave (lá está) – do pai, ou tio, ou avô, whatever – de um azul-petróleo deslavadíssimo e cheio de nódoas. Vestem aquilo e munem-se, atenção, dos mais sórdidos adereços: duas almofadas que enfiavam, respectivamente, na parte de trás – no rabo – e na parte da frente – no abdómen, para dar volume à coisa; caraças que usavam com verrugas do tamanho de batatas, narizes redondos com narinas de diâmetros insuportáveis, dentes podres, cabelo oleoso etc.; e, muitas vezes, traziam paus nas mãos. Por dentro daquele imbróglio todo estariam os cinquenta balões e os noventa ovos que traziam sempre consigo.

O cenário era dantesco. Pior que dantesco, paulocoelhesco. Aquilo era o terror total. Aquilo quando uma pessoa os avistava, sentia-se mais angustiada do que em véspera de reunião de pais na escola secundária, já que acabava, contra vontade, de assinar a respectiva sentença de molha e de gemada. Imediatamente se começava a analisar o terreno à volta, com a esperança de se descobrir uma estrada, um beco com saída, um portão aberto ou qualquer coisa do género que nos tirasse, por via do sprint, do caminho daqueles p... dos fato-macaqueiros da Lisnave. Às vezes, calhava-nos a sorte; mas na maioria delas... Seja ceguinha se não me estou agora a arrepiar.

“O suplício acabará quando crescermos e comprarmos um carro, vais ver. Nunca mais me apanham, estes paneleiros.”, pensávamos nós na altura.


*da música «Evil», dos Interpol.

segunda-feira, janeiro 24, 2005
 
Contudo, a pergunta que se impõe é a seguinte: onde andas? Fazes falta, não percebes? Ai, ai, ai.

 

Esqueci-me de não deixar passar esta:

o Brad Pitt está solteiro outra vez. Olaré piu piu.

domingo, janeiro 23, 2005
 


 

Não quero deixar passar

...sem dizer que concordo absolutamente com o elefante, alertando, ao mesmo tempo, para o facto de o Nuno Galopim ser o mesmo espécime que disse maravilhas do concerto do Jay-Gay Johanson, no passado mês de Dezembro na coitada – pelo menos durante aquele tempo – Aula Magna. O que minimiza a tragédia. Já dizia o outro: quanto mais um se acredita, mais pena para o mundo se incita.

Não quero deixar passar, igualmente, sem referir o facto de o melhor concerto de 2004 (este é que foi, pás, não me lixem) ter sido o dos N*E*R*D, na décima edição do Festival Super Bock Super Rock. Malta sebem, sempre a sentir o flow, bons compositores, malta criativa, gente de bom fundo, com boas intenções.

Passarei, não passarei, passarei, não passarei, mas fica a menção a um programa extraordinário do People and Arts, no qual um grupo de gente bem intencionada, criativa, sempre a sentir o flow, sebem muda a decoração de determinada divisão da casa de determinada pessoa à revelia da mesma. A pessoa, americana ou canadiana, chega de um fim-de-semana não sei onde, entra em casa, quase morre do coração por ver câmaras e gente estranha no ninho e... trau: quarto retro-chique; zás: casa de banho vintage; catrapuznóscego: sala de estar seventies; tomaláenãodigasquevaisdaqui: jardim indonésio. Aquilo foi tudo arranjado pelo malvadão do consorte, ou pela malvada prima ou pela vizinha do lado matreira; tudo pelas costas. Um primor.

Entretanto, o sporting ganhou.

Saltamos, pois, de imediato, para o facto extraordinário, que deve ser enaltecido, de seu nome Mudança de Cara da Manteiga Primor. A manteiga Primor acompanhou, por certo, a maioria de nós. A maioria que ainda teve nos respectivos frigoríficos a malograda manteigueira. Agora, a barra amarela deixa de ser barra e de estar revestida por um pálido branco de papel, e passa a caber, oblongamente, numa embalagem de plástico, cor azul-marinho. Seja cega se não é azul-marinho.

segunda-feira, janeiro 17, 2005
 

Vejo que ainda ninguém se apercebeu

Mas eu alerto-vos, para que não vos apanhe desprevenidos: está aqui está aí o car-*argh*-naval. Lamento, mas é a verdade.

sexta-feira, janeiro 14, 2005
 
.
Nada mudará o nosso mundo

Words are flowing out like endless rain into a paper cup
They slither while they pass,
They slip away across the universe
Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my open mind,
Possessing and caressing me

Jai guru deva om
Nothing’s gonna change my world
Nothing’s gonna change my world

Images of broken light which dance before me like a million eyes,
That call me on and on across the universe
Thoughts meander like a restless wind inside a letter box
They stumble blindly as they make their way
Across the universe

Jai guru deva om
Nothing’s gonna change my world
Nothing’s gonna change my world

Sounds of laughter shades of earth are ringing
Through my open mind inciting and inviting me
Limitless undying love which shines around me like a
Million suns, it calls me on and on
Across the universe

Jai guru deva om
Nothing’s gonna change my world
Nothing’s gonna change my world




Across the universe, The Beatles


quinta-feira, janeiro 13, 2005
 
Irmandade em geral, quatro palavras, duas conjunções copulativas e uma preposição: trinta e oito e meio de febre.




Advertência adicional: anda por aí de corpinho bem feito, anda. Depois diz que sim... Olha, eu ando a gramar com episódios repetidos do Chicago Hope já há faz amanhã três dias.

sábado, janeiro 08, 2005
 

A angústia, não parecendo, também passa um bocado por aqui – Ode às desculpas esfarrapadas para aqui pespegar giga-yotta-supra-super-heróis



Que forma física invejável, bananaman. E que cores, e que cores.

quinta-feira, janeiro 06, 2005
 

Sweet, sweet, sweet*

sweet little agony
I don't know just where you've been
But I'll take take take
All that you have for me
In sin

Where are we going?

And they all want you to change
And they all want you to change

And the sad sad sad
All the sad faces drown
In this town
Where are we going?

And they all want you to change
Where are we going?
And they all want you to change
Where are we going?

Declaro aberta a semana da angústia neste blogue.

Este blogue, no fundo, tem-se lembrado, de forma recorrente e de há uns tempos para cá, de certo filme - ou talvez episódio do Twiligh Zone, não sei precisar - em que uma senhora encontrou algures um... não sei explicar como deve de ser. Era um artefacto que a senhora punha ao pescoço e que lhe dava, automaticamente, um poder fabuloso: quando a senhora dizia "stop" (falava inglês), o tempo parava; o mundo parava. Ficava ela sozinha, circundada por um mundo de estaticidade, livre para fazer o que quisesse, sem que ninguém se mexesse, sem que um segundo só avançasse no tempo. Uma coisa extraordinária. Por exemplo, uma vez ela estava no supermercado, nas prateleiras dos cereais ou dos detergentes, estou perdida neste ponto, e agarrou-se a uma embalagem. Conforme ela se agarra, vem outra por trás e agarra-se à mesma embalagem. Vai daí, a poderosa (epitetemo-la assim) pede-lhe, com delicadeza e alguma comiseração à mistura, que lhe devolva a embalagem, resposta que a outra não adjudica. Não só não adjudica, como ainda se torna agressiva e mal-educadona, a coitadinha. A poderosa não faz mais nada, como se imagina. Diz apenas "stop", e a outra, bem como todos os transeuntes e afins ficam estagnadíssimos. A poderosa agarra e vai-se embora. Sem pagar e tudo, a espertalhona. Tudo ali estático... Até os pássaros ficavam estáticos. Ai, ficavam estáticos, mas não sabiam! Não: eles ficavam congelados, digamos, naquele momento em que a poderosa dizia "stop". Nem sequer se apercebiam de nada, o que era maravilhoso. Para tudo voltar ao normal, a poderosa teria de dizer qualquer coisa, de cujo conteúdo também não me lembro. Começava tudo do ponto em que estava, à hora que estava, no sítio onde estava.

E porque é que este blogue se tem lembrado recorrentemente disto? Não o blogue em si, mas eu. Eu. Eu, assim é que é. Porque é que me tenho lembrado recorrentemente disto? Porque é mesmo do artefacto da poderosa que estou a precisar, óbvio. Três mesinhos de stop e não se falava mais nisto.



*Música dos Smashing Pumpkins.

 

E a semana do amor?


Pois é. A semana do amor correu bem, obrigada. Cheia de amor e love, felizmente. Contudo, forças maiores dizem que terá de ser restituída. Terá, terá.

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