segunda-feira, março 27, 2006
Querida Nossa Única
Pronto, uma música dos Beatles a bombar ali ao lado para ti, minha querida. Ai de ti que não estejas cá para bluetoothizarmos a próxima série dos Morangos...
Querida Nossa Diva
Desta passa. Reincidências não se admitirão, já se sabe. Tá? Tá.
Querida Miss Pearls
A indesculpável sou eu. É esta, aliás, a grande história da minha vida. Um beijinho!
quinta-feira, março 23, 2006
`´
terça-feira, março 21, 2006
Textos que daríamos a ler a William Shatner 9*
The light reflecting off the mirror ball looks like a thousand swirling eyes. They make me think I shouldn't be here at all. You know, every minute someone dies. What are we doing in this dive bar? How can you live in a place like this? Why don't you just get into my car? and I'll take you away, I'll take that kiss now, but Papa was a rodeo - Mama was a rock'n'roll band. I could play guitar and rope a steer before I learned to stand. Home was anywhere with diesel gas - Love was a trucker's hand. Never stuck around long enough for a one night stand. Before you kiss me, you should know: Papa was a rodeo.
And now it's 55 years later, we've had the romance of the century. After all these years wrestling gators I still feel like crying when I think of what you said to me: "Papa was a rodeo - Mama was a rock'n'roll band. I could play guitar and rope a steer before I learned to stand. Home was anywhere with diesel gas - Love was a trucker's hand. Never stuck around long enough for a one night stand."
*Não morrerá, com certeza, este grande primeiro movimento interbloguístico organizado de que há memória. Num dia como tantos outros, à tardinha, três bastante grandes amigos – Maria das Flores , Le Fante e esta pessoa – chegaram à conclusão de que o mundo seria um muito melhor lugar para se viver sem que se sobrevalorizassem compulsiva e cegamente situações como o Jack Johnson, a Scarlett Johansson, os Arcade Fire, o João Pereira, os Keane, os anos oitenta, a Diane Krall, o pudinzinho flã caseiro, o Sun Ra, o ruibarbo (referência britânica), o Glenn Miller, os Arctic Monkeys**, a Dra. Uhlenbroek (referência britânica) e o Nuno Galopim. Nesse dia à tardinha, estes amigos sentaram-se à mesa e, de forma extremamente inteligente e pausada, decidiram trazer um novo alento às suas vidas e às vidas dos demais: a haver alguém a ser sobrevalorizado, será, sem margem para qualquer dúvidazinha que seja, o inexcedível William Shatner.
We love you, Mr. Dom William Shatner!
**NOVO
Viva a Primavera!
segunda-feira, março 20, 2006
MacGuffinização
Tenho ali um obituário sebem sedento de novidades, mas ainda bem que não vêm daí, Mac. Long live o Contra-a-Corrente, camandro!
domingo, março 19, 2006
Broke back
sexta-feira, março 17, 2006
Brokeback
Serviço público para o Stephen King, salvo seja.
. Vilar de Mouros é longe, muito longe. Longe. Ainda para mais, este festival costuma ter muita gente nova ligada à natureza com a qual é difícil conviver. Malta que carrega djambés e berimbaus para todo o lado, que tenta, a todo custo, desenvolver o respectivo sentido rítmico. Acontece lá para meados de Julho, quando a população ainda não está bem dentro do Verão. Ainda que uma desculpa para ir comer rojões à Casa da Anta seja sempre uma boa desculpa, não me parece que justifique estragar dois ou três dias das nossas preciosas férias. Não há ainda nenhuma banda confirmada, parece-me. No entanto, o do ano passado teve um cartaz fraco, cheio de problemas e lacunas. Por outro lado, é capaz de lá ir tocar alguém que vá a caminho de Benicàssim, como os Strokes ou os Pixies. Agora estás a pensar "ah, mas se vierem os Strokes, eu estou lá". Epá, não. Tiras sete dias em Julho e vais a Barcelona, que o cartaz do Benicàssim está bastante bom. É o que fazem as boas pessoas, como eu, por exemplo.
. O Festival Sudoeste faz este ano dez anos. Por ser um aniversário especialíssimo, estão já confirmados os Xutos e Pontapés, o Gentleman e o Dj Rui Vargas. Bom, de arromba, de arromba. Com sorte, até o Ben Harper e os Guano Apes lá estarão todos contentes. A saltar ao som destes queridos todos, estará a betaria do costume, com a qual é também bastante difícil conviver. Acontece nos primeiros dias de Agosto, mas não tirar férias aqui, por amor de deus. Quarta e quinta não interessam; sexta pedes para sair mais cedo (às 17 h, por exemplo) e vens no Domingo à uma da manhã. Com sorte, perdes a actuação da melhor banda do festival, mas não faz mal. Chegas a casa às 3 h 30 m satisfeito porque não desperdiçaste nenhum dia de férias nesta merda.
. Paredes de Coura fica longe, muito longe. Faz ali um anfiteatro natural no sítio do palco. Pois, pois; deixa-o fazer. Este junta a betaria do Sudoeste e as pessoas ligadas à natureza de Vilar de Mouros, que passam os dias a contemplar o anfiteatro natural, ao som de djambés e berimbaus. Acontece na segunda ou terceira semana de Agosto, quando a malta ainda está a ressacar do Sudoeste. O cartaz de Paredes é sempre, sempre, sempre o melhor de todos, e desta verdade não se pode fugir. Mas, pá... Não se tira férias em caso algum. Mil vezes desperdiçar 15 dias em Punta Cana ou na Riviera Maia de papo para o ar ou a caminho do bar que está no meio da piscina em busca de coca-colas com gelo e limão. E duas palhinhas.
Medo...
terça-feira, março 14, 2006
Galeria mood swing - Exposição o Meu Irmão é Mais Talentoso Que o Teu
segunda-feira, março 13, 2006
Melofobia
sexta-feira, março 10, 2006
Galeria mood swing - Exposição o Meu Irmão é Mais Talentoso Que o Teu
terça-feira, março 07, 2006
Free Philip ®
segunda-feira, março 06, 2006
My own
...jesus
someone to hear my prayers, leileilei....
domingo, março 05, 2006
Composição "Blogues femininos e blogues masculinos - Haverá, afinal, muito sexo na blogosfera?"
[no prelo]
Saga Nem Só de Forró, Axé, Marias Ritas, Perlimpimpins e Sangalas Vive a Música Brasileira, Com a Graça do Senhor
[Cena quatro – Gal Costa: It's all over now, baby blue]
Elvis Presley morreu badocha e com o fígado desfeito precisamente no mês em que nascera, em tempos, Alfred Hitchcock. Por sua vez, Hitchcock nasceu no mês e no dia em que, anos mais tarde, viria também eu a nascer. Enfim, a vida e as coincidências, as coincidências e a vida. Além da supracitada morte, o ano de 1977 acolheu ainda o nascimento de Thierry Henry e da Shakira, a estreia do Saturday Night Fever, a estreia do Star Wars, o mega-apagão de Nova Iorque, a estreia dos B-52's e a prisão do Keith Richards. No fundo, arrancavam, em 1977, os divertidíssimos anos oitenta. 1977 é ainda o nome de um álbum dos Ash. Já 1979 é o nome de uma música dos Smashing Pumpkins, que acabou por dar o nome a um álbum de singles, com este single incluído, também dos Smashing Pumpkins. Este álbum de singles fazia parte de uma caixa que saiu em edição limitada nos finais de 1996, a chamada box dos Smashing Pumpkins, digamos, de seu nome The Aeroplane Flies High. Lembro-me bem da pergunta que mais ouvi entre Dezembro de 1996 e Outubro de 1997: "Já tens a box?". Enfim, sim: tenho lá em casa uma desde Novembro de 1996, e gosto muito. E enfeita-me lindamente a estante (um beijinho para a minha querida Expedit).
Sucedeu também em 1977 Gal Costa usar o cabelo com risco ao meio. Ainda lhe dava - é certo que com menos frequência que em 1968 - nos ácidos, com certeza. Tento acreditar que sim, pelo menos. Foi, por falar nisso, em 1968 que os tropicalistas, sedentos de protestos e reivindicações, desataram a guitarrar e a batucar (cheira-me que já merecia um autolinque) Brasil afora, desiludidos e com os bolsos dos casacos de lã carregados de droga. Lá no meio daquilo tudo, da droga, Gal reparava que o mundo lhe estava, com certeza, a ficar um bocadinho mais engraçado. Foram épocas frutíferas para o mundo em geral e também para a Gal Costa, uma pessoa, até aquela altura, sonsa. Viva o tropicalismo, vá. De 1968 a 1976, a vida foi, para Gal Costa, um amarfanhado de ideais. Notou-se, aliás.
Bom, sucede que andou e andou e foi parar ao tal ano de 1977. E é aqui paramos, já que foi aqui que a senhora agarrou e e se pôs a cantar uma cantiga de Bob Dylan, mas em brasileiro. Bob Dylan, por sua vez, é a pessoa que, nem por acaso, se divorciou, precisamente em 1977, de Sara Lowndes Dylan. É esta a músiquinha que aqui toca. It's all over now, baby blue será, provavelmente, uma cantiga dos anos sessenta. Negro amor, a da Gal, é de 1977. Bom, nem sei que diga.
by Bob Dylan, no fundo, mas cantadinha agora por Gal Costa, com muita garra
Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
Seu filho feio e louco ficou só
chorando feito fogo à luz do sol
Os alquimistas já estão no corredor
e não tem mais nada negro amor
A estrada é pra você e o jogo é a indecência
junte tudo que você conseguiu por coincidência
e o pintor de rua que anda só
desenha maluquice em seu lençol
sob seus pés o céu também rachou
e não tem mais nada negro amor
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
seu namorado já vai dando o fora
levando os cobertores? E agora?
até o tapete sem você voou
e não tem mais nada negro amor
e não tem mais nada...
As pedras do caminho deixe para trás
esqueça os mortos que não levantam mais
o vagabundo esmola pela rua
vestindo a mesma roupa que foi sua
risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
e não tem mais nada negro amor
e não tem mais nada negro amor
e não tem mais nada negro amor
e não tem mais nada negro amor
Na verdade, eu não tenho a certeza se a Gal Costa é sapata, mas é situação que não interessará muito.
quinta-feira, março 02, 2006
Ir lanchado
Falar de Blogues: Feminino/Masculino
Organização: José Carlos Abrantes e Almedina
3 de Março, 19:00 horas
A Origem das Espécies, Francisco José Viegas
Controversa Maresia, Sofia Vieira
Geração Rasca, André Carvalho
Rititi, Rita Barata Silvério
Amanhã, dia 3 de Março, às 19:00 horas
Livraria Almedina
Atrium Saldanha, Loja 71, 2.º Piso Lisboa