sexta-feira, junho 30, 2006
 

Oh my God, they killed Argentina!

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Não se faz.

quinta-feira, junho 29, 2006
 

Ideal, ideal, é ser-se como eu: uma pessoa absolutamente normal

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Bom, pois após a referida longa conversa (foi uma longa conversa absolutamente introspectiva), eu fiz um trabalho de campo que, ainda que não destrua por completo a teoria anteriormente teorizada por nós, vai deixar o totó um bocadinho em maus lençóis, ao contrário do que tinha sucedido.

De acordo com os dados que recolhi através da realização de um inquérito* a uma amostra exaustiva e significativa, constituída por dois totós e dois cromos, na faixa etária dos 27-34, da classe média-alta, todos letrados ao mais alto nível, chega-se à conclusão de seguida indicada: também o totó deve ser associado a uma coisa má.

Repare-se: o totó está associado às classes média-baixa, média-média, média-alta, alta e bastante alta e pertence, normalmente, a grupos intelectuais ou não. De maneira que é uma pessoa com normal acesso à informação, educada ou não (normalmente, atenção), mais letrada ou não (volto a repetir: normalmente, por amor de Deus; já me estão a enervar), mais socializada e socializável ou não. Ora, o que é que sucede? Sucede que o totó tem, portanto, poucas desculpas para o ser.

Examinemos agora o cromo, que, sim senhores, cola. O cromo, de acordo com os dados que recolhi através da realização de um inquérito a uma amostra exaustiva e significativa, constituída por dois totós e dois cromos, na faixa etária dos 27-28, da classe média-alta, todos letrados ao mais alto nível, está associado às classes média-baixa, média-média, média-alta, alta e bastante alta e pertence, normalmente, a grupos intelectuais ou não. De maneira que é uma pessoa com normal acesso à informação, educada ou não, mais letrada ou não, mais socializada e socializável ou não. Ora, o que é que sucede? Sucede que o cromo tem, portanto, poucas desculpas para o ser.

Há apenas um aspecto que os distingue e tem a ver com o público de fora: o espaço temporal em que se descobre que um é um e que outro é outro. O totó só o é a posteriori, enquanto o cromo é-o já a priori. Portanto, só se descobre um totó muito depois da primeira observação, porque o totó não passa de um… dissimulado, um sonso. Peço desculpa, mas é a mais pura das verdades e atesta-o o trabalho de campo efectuado. Onde é que pode haver boa-vontade ou mesmo bondade na dissimulação? Só se esta tiver objectivos, digamos, sexuais, mais nada, porque passa a ser uma coisa partilhada, e partilha é sempre boa. O totó não passa de uma pessoa que surpreende… pela negativa. Ou fala muito, ou fala pouco, ou não sei quê, ou é um atado, ou antipático, ou manda piadolas pertencentes ao cromo, enfim. Gente que tinha tudo para ser normal, mas não: falsos, patéticos, constrangedores, com problemas de dicção ou de tom, os totós não têm limites e ninguém está livre de os aturar. Porque andam por aí camuflados. Ora, indecente e muito pouco honesto.

O cromo não. Do cromo já se espera, há muito tempo, a sua cromice inata, desculpem lá. Não engana ninguém e só se enganam dois tipos de indivíduo: o que quer ser enganado ou o totó (estás a ver a cena?). Depois há a criatividade da coisa: cada cromo tem a sua particularidade, são seres únicos, com cadernetas específicas, que até podem estar repetidos, e, normalmente, gingam. Esta honestidade e clareza do cromo apresentam, em última instância, menos perigos para a comunidade do que a inutilidade e bondade intrínsecas do sonso do totó (então não é, !).

O mais certo é estar totalmente errada, mas esta a ideia que agora tenho desta gente: o meu voto vai, por isto, para os cromos. Basta de ter pena dos totós! Façam-se cromos, por Deus!


* as perguntas que constituiram o inquérito só serão reveladas caso haja interesse na divulgação das mesmas por parte de quem está agora a ler este estudo.

quarta-feira, junho 28, 2006
 

Charlie

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Tenho novidades nojentas acerca dos totós. A sério, isto é tudo muito assustador... Volto já.

 

Arial, 10.

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De há dois anos para cá, ando a atestar a descoberta que efectuei, também há dois anos, de que a disposição não anda de mãos dadas com a motivação. Isto pode parecer uma coisa óbvia, de caras, mas não é. Não andava eu dois anos a explorar esta premissa se ela não fosse, com efeito, pá, pouco óbvia. Agora olha-se para esta observação e comenta-se “claro que sim, claro que sim”, mas, se não fosse eu, nunca ninguém tinha pensado nisto antes. Uma pessoa com disposição pode não ter motivação; uma pessoa altamente motivada pode não ter disposição. Atentem nisto, que foi a coisa mais clarividente que descobri nos últimos tempos. De nada, de nada.

Ora, fazer uma tese é uma pêra doce absoluta, e não estou a ironizar. Todas as fases – desde o dia em que se começa por desperdiçar dinheiro com a aquisição do livro “Como se faz uma tese” do Umberto Eco, até à recolha do objecto de estudo, passando pela respectiva análise e fazendo uma perninha na organização do floreado que se vai pôr à volta daquilo (as introduções, os enquadramentos teóricos, a explicação da metodologia utilizada, as conclusões e os agradecimentos) – são simples de se imaginarem e simples de se conceberem. É preciso é tempo (pá, tempo, sobretudo) e disposição para a coisa. Não é preciso motivação. Juro. A motivação ficou lá atrás, quando se entrou na faculdade, talvez. Minto, a motivação ficou nas férias de Verão de 1993, passadas na casa da avó. Bom, depois – com o tal tempo e a tal disposição – a pessoa vai andando, arrastada, de olhos fechados, absolutamente tapada, e quando dá por ela está a recusar uma ida a Madrid para ver os Interpol porque tem de fazer pelo menos o índice da coisa para poder dormir de noite, já que tem de entregar a coisa um ano depois, porque afinal, e tal, os adiamentos não sei quê. A coisa feita, por exemplo, é que está quieto.

Bom, bom, bom, bom. Há coisas que têm, infelizmente, de ser desabafadas e a verdade é que eu cheguei à fase da escolha das fontes. Seja cega. Isto é uma coisa natural: a pessoa acorda todos os dias com disposições diferentes e a mim calhou-me, anteontem, a da escolha das fontes. Atentar em que as fases não têm uma ordem natural ou lógica. Ou seja, estar na fase das fontes não significa, por exemplo, que se tenha escrito já o que quer que seja. Bom, mas andei por aí a experimentar e, cá está o objectivo desta gigajoga toda, descobri mais uma coisa bastante interessante que não resisto a partilhar: o tipo de letra mais isento, mais neutro, clarinho, bonito e que mais equilibra a honestidade com a pedantice própria da pessoa que escreve teses é o Arial, tamanho 10. E esta merda, sim, é que dava uma tese. Viva o Ricardo Carvalho.

quarta-feira, junho 21, 2006
 

Ui, no dia 23...


sexta-feira, junho 09, 2006
 

Rica prenda



Você é a Selecção de Itália:
Acima de tudo...estilo, é o seu lema. Até pode perder, mas é sempre com pose. Se ganhar não é muito espalhafatoso, gosta de ser olhado com respeito e alguma reverência, gosta que lhe elogiem a táctica, como se ela saísse de um oráculo sagrado qualquer. Sempre atento á moda, gosta de se sentir capaz de conquistar o mundo, e se por acaso não o consegue você amua e diz que a culpa não foi sua! Entre o glamour e o complexo calimero, você é a chamada rica prenda!!!!



Via Toga , Toga e Tuga.

quinta-feira, junho 08, 2006
 

batukada cada vez menos no terreno

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Dá-me ideia de que ando aborrecida. Cheira-me. Dá-me ideia de que confirmei ontem esta percepção. Cheira-me. Ora, quis o destino que eu, aqui há dias, começasse mas é a pensar em ir beber uma cerveja e comer qualquer coisa ali ao Festival do Superbock SuperRock. Entretanto, ontem, decidi, enquanto me dirigia para o local (felizmente consegui estacionar parades-meias com a porta da entrada), que iria - já que ali estava - divertir-me um bocadinho, ver a quanto está a cerveja, pôr ketchup no hamburguer que havia de comer e até, quem sabe, chegar-me à frente para ouvir as... bandas. Les bandes. Mas not.

Antes de prosseguir, quero deixar aqui uma palavra amiga e inglesa para o nosso extraordinariamente português Legendary Tiger Man: not.

Bom, entretanto, no meio desta brincadeira toda, o sacana do peixe que havia deixado temperado em cima da bancada da cozinha não me saía da cabeça, pá. Nunca mais deixo nada fora do frigorífico, isto é certo. Conclusão: not. Enfim, lá entrei, pronto, e aqui temos, de seguida e ainda assim, uma avaliação global e por alto da noite de ontem.



Avaliação global e por alto da noite de ontem

Temperatura: por favor, levem-me para casa.
Vento: quero ir ver a Herança e o Fala-me de Amor, agora a sério.
Faixa etária predominante: os molhos fizeram-me muita sede, levem-me daqui, por favor.
Cor predominante: já nem vejo nada, levem-me.
Preço da cerveja: 2 euros o quarto de litro. 3 euros o meio litro. 4 euros o litro.

Interpol Wannabes: não cheguei a tempo para os ouvir.

dEUS: bora lá pra frente, men.

The Cult: bora comer, men.

Keane: já não me levanto daqui, men.

Legendary Tiger Man: not.

Franz Ferdinand: a sério, se não bazarmos agora, vou odiar-te para o resto dos meus dias. Juro.


quinta-feira, junho 01, 2006
 

Surpreenda os seus convidados: não cozinhe!

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E faça o maior brilharete da sua vida.


Entre no maravilhoso mundo Kitchnet aqui. E viva os meus amigos!

 

Ai... o quê?! O seu jantar é já no sábado e continua sem nada pensado?!?!


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