sexta-feira, setembro 30, 2005
Greve sintáctica
sexta-feira, setembro 16, 2005
Hoje somos três, amanhã seremos infinitos
Long live Dom Shatner!
quarta-feira, setembro 14, 2005
Textos que daríamos a ler a William Shatner*
We've been through this such a long, long time, just trying to kill the pain. But, in fact, lovers always come and lovers always go, and no one's really sure who's letting go today walking away. Seriously, if we could take the time to lay it on the line I could rest my head just knowing that you were mine, all mine. So, if you want to love me then, darling, don't refrain. Or I'll just end up walking in the cold November rain.
Do you need some time on your own? Do you need some time all alone? Everybody needs some time on their own! Don't you know you need some time all alone? Well, I know it's hard to keep an open heart, when even friends seem out to harm you. But, as far as I'm concerned, if you could heal a broken heart, wouldn't time be out to charm you? Oh...
Sometimes I need some time on my own. Sometimes I need some time all alone. Everybody needs some time on their own. Don't you know you need some time all alone?
And when your fears subside and, also, shadows still remain, oh yeah, I know that you can love me when there's no one left to blame. So never mind the darkness, we still can find a way. Because nothing lasts forever, even cold November rain.
Don't you think that you need somebody? Don't you think that you need someone? Everybody needs somebody, you're not the only one, damn it! You're not the only one!
*Movimento organizado que nasce da ferverosa convicção partilhada por três amigos - Le Fante, Maria das Flores e batukada de Jesus - de que se há alguém que tem de ser severamente sobrevalorizado não é o Antony dos Johnsons, não é a Scarlett Johansson, não são os Arcade Fire, não é o Carlitos, não é o João Pereira, não são os anos oitenta, não é o Chomsky, não é o pudimzinho flã caseiro e não é o Nuno Galopim. Ser a ser sobrevalorizado é só um: William Shatner, e mais nenhum. Por hoje. Amanhã, arranjaremos melhor sobrevalorizado ainda.
sexta-feira, setembro 09, 2005
Todos os dias são bons dias para se mudar de corte de cabelo
Todos os dias são bons dias para se mudar de corte de cabelo
quarta-feira, setembro 07, 2005
Sim, muito melhor
Cá está
Dois anos de Conversa na Travessa
Tudo aquilo me pesava na escoliose, mas tinha de ser, não fosse faltar alguma coisa logo no primeiro dia em que ia para a escola nova. É que se faltasse alguma coisa logo no primeiro dia em que ia para a escola nova, matava-me a mim e matava os outros todos que estavam à minha volta, precisamente por esta ordem (sentimento que, curiosamente, prevalece em certas e determinadas situações do presente). Matá-los-ia a todos ao pontapé, pela minha saúde.
Posso dizer, sem hesitar, que este foi um dos piores dias da minha vida: a angústia subia-me entranhas acima e as lágrimas desciam-me pescoço abaixo como se não houvesse anteontem. Até gritei, parece-me. Senti uma vontade de ir para casa abraçar os meus como, se calhar, nunca mais voltei a sentir. Berrei várias vezes ao tempo, cabrão, que acelerasse o passo, que chegasse ao fim mais rápido nesse dia. E aqui é que é: o cabrão não acelerou.
Pois agora, meu filho, aceleras que te lixas. Agora andas aí na linha, meu palhaço. Agora tens uma potência de 261 kW às 6600 rpm. 325 cavalos, meu filho. Sim, sim, tu, meu palhaço. Só para ti: dois anos de Conversa na Travessa, e dá a sensação que ainda ontem estava a berrar agarrada à velha que morava à minha frente, feita parvinha, na merda do pátio principal da escola primária, com toda a gente a olhar para mim. ENGOLE! Ah, ah, mais, meu grande deficiente: dois anos de Conversa na Travessa e parece que ainda ontem andávamos todos a jogar à Cabra Cega porque não havia computadores em casa para entreter. TOOOOOMA!