domingo, outubro 30, 2005
A minha iPod
O meu iPod é fémeo.
Gripe das Aves II
sexta-feira, outubro 28, 2005
Gripe das Aves I
Bom, mas Gus Van Sant, mesmo sabendo estar rodeado de expectantes, decide realizar um maravilhoso exercício estético cuja inspiração seria os últimos dias do Kurt Cobain. Arrojado, o senhor. E acho muito bem. Resultado inequivocamente esperado: malta descontente a torto e a direito, porque ficou sem saber tanta coisa da vida do homem, que até queria saber, porque foi um ícone, e os ícones não sei quê, tem de se saber o que é que os ícones fizeram e tal, porque é mesmo assim. E os planos, ai os planos, meu deus os planos…ai, que horror. Acontece que o filme não era sobre o Kurt Cobain e não há nada melhor que, numa segunda-feira à noite, ir levar com os planos, as construções, as sequências, as técnicas, a beleza e a tranquilidade interior proporcionados pelo Gus Van Sant, perdoem-me. O filme era sobre uma quantidade de coisas que o Kurt Cobain bem poderia, e pôde, representar. Tinha lá o homem, sim senhor, e quanto a isto não há nada a fazer, mas não o é o busílis, a meu ver.
A meu ver, o busílis é aquela cena em que a personagem principal desfalece em câmara lenta ao ouvir e ver os Boyz II Men na televisão, são as cenas em a personagem principal grunhe e é a cena em que vemos a alma nua da personagem principal subir escadote acima – um final poético que ficará associado ao indivíduo menos poético do século XX: Kurt Cobain. Não vejo nada de mal nem de mau neste filme. Nada mesmo.
Nota máxima para estes Last Days. Era isto que tinha para desabafar. Agora vou ao Cais do Sodré ver os estorninhos.
quarta-feira, outubro 26, 2005
Gripe das Aves
sexta-feira, outubro 21, 2005
Pure morning
quinta-feira, outubro 20, 2005
Last Days I
Obrigada, Kurt Cobain, pelos Foo Fighters.
terça-feira, outubro 18, 2005
O amor
Nosomelomanismo agudo
E a música que toca ali ao lado, não parecendo, foi a que deu o nome a este antro pecaminoso, tem piada.
E, ao quinto dia, acordei
Fui ver, era os bilhetes para os Depeche Mode.
sexta-feira, outubro 14, 2005
Tenho três horas de sono em cima
terça-feira, outubro 11, 2005
Toda a verdade sobre o Antony and the Johnsons
segunda-feira, outubro 10, 2005
Textos que daríamos a ler a William Shatner 5*
Já vi as torres da Cinciberlândia, são sete torres a riscar o céu. Já vi as torres da Cinciberlândia, com os olhos que Deus me deu.
Sete e tão altas que devem ultrapassar o fim do mundo; até o fim do ar. Ninguém lá mora, só servem para brilhar para quem as vê, para quem lá quer chegar. Já lá voltei, Procurei o lugar. Não o achei, cansei-me de andar. Já era tarde, não ia mais voltar àquele sítio entre a estrada e o mar.
Já vi as torres da Cinciberlândia, são sete torres a riscar o céu. Já vi as torres da Cinciberlândia, com os olhos... Com os olhos que Deus me deu.
O primeiro movimento interbloguístico organizado de que há memória com o sensacional objectivo de destruir o movimento que sobrevaloriza denominadores como o Jack Johnson (não é o antony, tadinho, mas já lá irei), a Scarlett Johansson, os Arcade Fire, o Carlitos, os Keane, o João Pereira, os anos oitenta, a Diane Krall, o Chomsky (vá, para a próxima tiramos este), o pudinzinho flã caseiro, o Sun Ra, o ruibarbo (referência britânica), o Glenn Miller, o Pedro Emanuel, a Dra. Uhlenbroek (referência britânica) e o Nuno Galopim, continua. Três amigos um dia sentam-se à mesa e, de forma organizada, fazem nascer o mote que, a partir de então, os conduz por este passeio calcetado que é a vida: a haver alguém a ser sobrevalorizado, será, e desenganem-se de uma vez por todas, o fundamental William Shatner.
Long live Dom Shatner!
Quero ainda agradecer os preciosos contributos da Minhoca e do Comboio Azul (o Glenn Miller até está lá bem). Mando daqui, igualmente, um forte "Junta-te a nós, Nuno!" ao Nuno Miguel Guedes. Se não for pedir muito, quero também mandar daqui um valente "Pronto, não podem ver um projecto 100% original que ficam logo todos aflitinhos" ao Lopo. Enfim, hoje somos quase poucos amanhã seremos mais que muitos.