sexta-feira, dezembro 29, 2006
Um 2007 com muita saúde, malta.
Rever 2006 VII – Só para terminar
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E às vezes a pé.
Piñas-coladas, mojitos, colombocídio, Versace, Gui, calor, Já Não Me Lembrava, The Black Books (com um eterno agradecimento à Madame Basturlec por me ter tirado desta ignorância), o And Another One Goes, vinis, prateleiras, móveis, Ringu, móveis, Haspelmath, duque D'Ávila, Recife em Lisboa, sueca no jardim, James Brown, Oldboy, kinder Célinha, Coliseu, praça, praceta, travessa, largo, Naperon, Ikea, Casanova, Everyone's Waiting, Understanding Morphology, natal na capital, Machado de Assis, Madrid, túnel João XXI, casa, Amor.
E às vezes a pé.
Rever 2006 VI – The thin green line
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Telheiras – Campo Grande – Alvalade – Roma – Alameda – Areeiro – Arroios – Anjos – Intendente – Martim Moniz – Rossio – Baixa-Chiado – Cais do Sodré
Cais do Sodré – Baixa-Chiado – Rossio – Martim Moniz – Intendente – Anjos – Arroios – Areeiro – Alameda – Roma – Alvalade – Campo Grande – Telheiras
E às vezes a pé.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Rever 2006 V - Top Six of Chanson V - o primeiro lugar
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São os maiores, os melhores e, olha, que se lixe, os mais lindos. Em qualquer ano. Falo, claro, dos Strokes. Não é portanto surpresa que seja deles a melhor música de 2006: Heart in a Cage.
Cá está o bicho:
Snifs... Isto é tão bom...
Cá está o bicho:
Snifs... Isto é tão bom...
Rever 2006 V - Top Six of Chanson V
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Ai, jasus, o segundo lugar:
Gosto mesmo muito deste Acho pouco bom, das Cansei de ser Sexy. Mais uma para abanar a anca. Esta malta tem um álbum muito bom, e que, por isso mesmo, vale a pena ouvir. Acho muito bem.
Ai, jasus, o segundo lugar:
Hoje eu nao vou sair de casa
Hoje eu nao pisar na rua
Hoje eu nao vou trocar de roupa
Não vou sair de casa
Hoje eu nao quero ver a rua
Hoje eu nao quero confusão
Hoje eu nao quero ver pessoas
Não vou sair de casa
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Hoje eu vou ficar ouvindo música
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui na minha
Eu vou ficar sozinha
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Ah tá!
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
(trim!) Ah, não vou entender
(trim!) Eu não vou atender
(trim trim!) Eu não quero atender! (trim!)
Hoje eu nao pisar na rua
Hoje eu nao vou trocar de roupa
Não vou sair de casa
Hoje eu nao quero ver a rua
Hoje eu nao quero confusão
Hoje eu nao quero ver pessoas
Não vou sair de casa
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Hoje eu vou ficar ouvindo música
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui na minha
Eu vou ficar sozinha
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Ah tá!
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
Acho um pouco bom
(trim!) Ah, não vou entender
(trim!) Eu não vou atender
(trim trim!) Eu não quero atender! (trim!)
Gosto mesmo muito deste Acho pouco bom, das Cansei de ser Sexy. Mais uma para abanar a anca. Esta malta tem um álbum muito bom, e que, por isso mesmo, vale a pena ouvir. Acho muito bem.
Rever 2006 V - Top Six of Chanson IV
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Urbano-depressivo? Sebem-ó-ié? Sim. Mas muito, muito bom. Alright!
Bom, eis-nos chegados ao terceiro lugar. Ora bem, ora bem, ora bem... Pois é. A primeira vez que ouvi esta gente, pensei (seja cega) "o Ozzy Osbourne voltou, que maravilha!". É verdade, eu adoro o Ozzy Osbourne, principalmente desde que surgiram os The Osbournes, a melhor série alguma vez produzida pela MTV. E fiquei muito contente. Vai daí, mais tarde disseram-me que não: não era o Ozzy. Eram os TV on the Radio. Dah. Os TV on The Radio deram-nos o melhor álbum do ano e a terceira melhor música do ano: Wolf like me.
Aqui está ela:
Urbano-depressivo? Sebem-ó-ié? Sim. Mas muito, muito bom. Alright!
Rever 2006 V - Top Six of Chanson III
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Standing in the way of control dos Gossip é outro grande sonoro, outra grande chanson, cujas batida inicial e voz da vocalista são, por si sós, perfeitamente merecedoras de um grandioso quarto lugar. Perfeita para pôr as meninas todas a dançar, esta música fica bem em qualquer festa de qualquer tribo. Contudo e por outro lado, tive acesso ao álbum dos Gossip e, adiantando que ainda não o digeri convenientemente, à partida, não gostei. O mesmo para o álbum dos I'm From Barcelona: também, à partida e ainda sem digerir, fraco. Gnarls Barkley: excelente álbum.
Standing in the way of control dos Gossip é outro grande sonoro, outra grande chanson, cujas batida inicial e voz da vocalista são, por si sós, perfeitamente merecedoras de um grandioso quarto lugar. Perfeita para pôr as meninas todas a dançar, esta música fica bem em qualquer festa de qualquer tribo. Contudo e por outro lado, tive acesso ao álbum dos Gossip e, adiantando que ainda não o digeri convenientemente, à partida, não gostei. O mesmo para o álbum dos I'm From Barcelona: também, à partida e ainda sem digerir, fraco. Gnarls Barkley: excelente álbum.
Cá está ela:
Rever 2006 V - Top Six of Chanson II
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Danger mouse, we love you! Em quinto lugar, a grande chanson do ano: Crazy.
Início genial. Contudo, refrão insuficiente e estranhamente afalcetado.
Danger mouse, we love you! Em quinto lugar, a grande chanson do ano: Crazy.
Início genial. Contudo, refrão insuficiente e estranhamente afalcetado.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Rever 2006 V - Top Six of Chanson I
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Ah, eu adoro-a. Até já me arrependi de não a considerar para primeiro lugar.
Ora então, merecedora do sexto lugar do giga Top Six of Chanson 2006 é uma música que muitos consideram mais ou menos. Eu pessoalmente adorei este sonoro. Muito fresquinha, a puxar à amizade, com um péssimo vídeo, é verdade, mas muitíssimo boa onda. Chama-se We're From Barcelona e é da autoria dos suecos e verdadeiros freaks I'm From Barcelona.
Cá está ela:
Cá está ela:
Ah, eu adoro-a. Até já me arrependi de não a considerar para primeiro lugar.
Rever 2006 V - Top Six of Chanson Intro
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Posso também assegurar que 2006 foi o ano que me viu comprar menos CD. Ora, visto eu não downloadizar um Acrobate Reader Free que seja, significa que a música nova que me chegou aos ouvidos foi em muito pouca quantidade. Valeram-me algumas - pouquíssimas, que horror - noites no Incógnito, valeram-me as noites Suprises Sometimes e valeu-me a Radar para alguma - parca - actualização (este blogue está um verdadeiro diário aberto. que lindo, lindo.). Durante o ano, ouvi umas oito vezes o Transa do Caetano Veloso; umas treze aquele dos Arcade Fire; umas seis o gatekeeper da Feist, umas três o Mão Morta Revisitada; umas duas o álbum dos Censurados que tem a Coxa, umas cinco o álbum da banana dos Velvet; umas seis o Is this Desire da PJ; umas quatro um granda sonoro que o meu irmão me trouxe do Japão; umas setecentas vezes todos os álbuns dos Strokes e pronto. Mais algumas cenas, mas quase nada de novo. É o desespero. Estou inclusivamente na iminência de deitar tudo fora. Tive oportunidade de, durante o ano, ir a alguns concertos daquelas novas bandas do sebem-ó-ié, mas, infelizmente, tudo me soa à mesma coisa. Tudo muito agarrado à guitarra, mas no mau sentido, tudo muito... seco, não sei. Desenchabido, talvez. Muito deprimido, muito... igual, brrrr. Não gostei.
Mas ainda assim, houve seis músicas que ouvi com muita dedicação. Seis músicas que me fizeram aumentar o volume. Estou, portanto, em condições de divulgar o meu Top Six de canções 2006.
Posso também assegurar que 2006 foi o ano que me viu comprar menos CD. Ora, visto eu não downloadizar um Acrobate Reader Free que seja, significa que a música nova que me chegou aos ouvidos foi em muito pouca quantidade. Valeram-me algumas - pouquíssimas, que horror - noites no Incógnito, valeram-me as noites Suprises Sometimes e valeu-me a Radar para alguma - parca - actualização (este blogue está um verdadeiro diário aberto. que lindo, lindo.). Durante o ano, ouvi umas oito vezes o Transa do Caetano Veloso; umas treze aquele dos Arcade Fire; umas seis o gatekeeper da Feist, umas três o Mão Morta Revisitada; umas duas o álbum dos Censurados que tem a Coxa, umas cinco o álbum da banana dos Velvet; umas seis o Is this Desire da PJ; umas quatro um granda sonoro que o meu irmão me trouxe do Japão; umas setecentas vezes todos os álbuns dos Strokes e pronto. Mais algumas cenas, mas quase nada de novo. É o desespero. Estou inclusivamente na iminência de deitar tudo fora. Tive oportunidade de, durante o ano, ir a alguns concertos daquelas novas bandas do sebem-ó-ié, mas, infelizmente, tudo me soa à mesma coisa. Tudo muito agarrado à guitarra, mas no mau sentido, tudo muito... seco, não sei. Desenchabido, talvez. Muito deprimido, muito... igual, brrrr. Não gostei.
Mas ainda assim, houve seis músicas que ouvi com muita dedicação. Seis músicas que me fizeram aumentar o volume. Estou, portanto, em condições de divulgar o meu Top Six de canções 2006.
Rever 2006 IV - Redemption song
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Quero aproveitar o facto de 2006 ainda não ter acabado para felicitar várias pessoas queridas pelos aniversários blogosféricos cujos passei ao lado, tá bem? Então, quero mandar um grande beijinho aos fantásticos asses to asses, à minha myself, à minha querida cat (força, amiga, pá!), à minha insueta (já fez um ano, não já?), ao meu amigo elefante e sus muchachos(houve festa de blogo-aniversário, não houve?), à sara (do teu houve, não houve?), ao maradona (não?!), à miss pearls (pearly, do teu houve festa de certeza), ao bekxinho (meu querido!), ao major super scobie! (olha, template novo!), ao daniel , àquela coisa do flicker do meu irmão, ao melofobia (que já deve ter feito dois anos), à triquinha!, ao exactamente. Por acaso, lembro-me de que parabenizei a nossa bomba, a nossa vieira e a nossa rititi, mas nunca é demais re-parabenizar esta malta do melhor. Aproveito também para lamentar um ano de desaparecimento do fantástcio Conversa na Travessa. Não te esquecemos, sis! E creio que assim fica tudo resolvido (no fundo, é fechar os olhos e imaginar que ainda não passou muito tempo). Digo eu.
Queridos, a todos - a sério, pela minha saúde -, um grande gigamega-ultra 2007, catano!
Rever 2006 III
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Sou contra os blogues que promovem aquela coisa dos prémios blogosféricos. Pronto. Só sou a favor quando os meus amigos são premiados. Pronto. O que, de facto, acontece. Pronto. Ainda assim, sou contra.
Sou contra os blogues que promovem aquela coisa dos prémios blogosféricos. Pronto. Só sou a favor quando os meus amigos são premiados. Pronto. O que, de facto, acontece. Pronto. Ainda assim, sou contra.
Mas, vai daí, fiquei muito sensibilizada com esta menção e mais esta. Não mereço, minhas queridas, porque sou uma pessoa do mainstream que negligencia tudo isto. Contudo, sou a vosso favor, pronto. Um granda beijão e um maravilhoso 2007 para vós.
Rever 2006 II
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Ora, verifico que o blogger foi munido de inovações - e isto ainda em 2006; extraordinário. Apareceu-me, neste momento, uma mensagem a perguntar se eu não queria passar o blogue para uma tal de "nova versão". É tudo muito muito lindo, realmente. Mas não, meu amigo, sou incapaz de passar isto seja para que versão for.
Ora, verifico que o blogger foi munido de inovações - e isto ainda em 2006; extraordinário. Apareceu-me, neste momento, uma mensagem a perguntar se eu não queria passar o blogue para uma tal de "nova versão". É tudo muito muito lindo, realmente. Mas não, meu amigo, sou incapaz de passar isto seja para que versão for.
Rever 2006 I
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Dois mil e seis foi um ano por um lado mau para a minha pessoa. Bom, entre outros e principalmente, foi o ano que viu morrer a minha gata, Jaqueline Kennedy II, com 12 anos de existência (foi muito cedo, pá; contava com o animal por mais uns 40 anos); foi o ano em que mais trabalhei – o que é bom, mas, no meu caso provocou-me cegueira, e não se pode; foi o ano que não me viu acabar a puta da t***; foi o ano em que mais negligenciei os meus amigos; foi o ano em que mais me autonegligenciei; foi o ano em que negligenciei o mundo em geral; foi o ano em que deixei para trás as minhas raízes de suburbana. Por outro lado, foi um ano bom para a minha pessoa: foi o ano que me viu matar o meu primeiro pombo; foi o ano em que deixei de gramar com as bichas na ponte; foi o ano em que aprendi a fazer o risoto de lima do chalabi red (eternamente agradecida); foi o ano em que assegurei lugar no concerto dos Nine Inch Nails; foi o ano em que fiz férias de Verão no Inverno; foi o ano em que mais trabalhei; foi o ano em que me amancebei, o que é muito lindo, digamos.
Sumulando, nem sei que diga, nem que faça. Apetece-me é continuar.
Sumulando, nem sei que diga, nem que faça. Apetece-me é continuar.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Ceguinis totalis
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No espaço de seis meses, ceguei. Deixei de ver matrículas, setas de direcção, nomes de localidades, muppis, outdoors, o camandro, o catano, o Leroy Merlin, o provedor do cidadão, a maria laurinda, as legendas, o blogger, tudo. Sou o dó em pessoa. Peço, portanto e desde já, a absolvição.
