segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Doctor blind, just prescribe the red ones
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Quando eu me assusto, eventualidade que pode suceder por razões de diferentes índoles, desato a criar documentos em Excel (doravante, exceis). É um ritual que me acalma e que me traz de volta a sensação de controlo absoluto sobre todas as situações, também elas de diferentes índoles. Mas o que fazer quando os sustos me são dados pelos meus próprios exceis, credo? Ora, dois dias depois do aborto, abro o excel das despesas domésticas (que engloba uma vasta listagem de categorias, todas elas ecléticas, como os donos) e, cara a cara, face to face, in your face, in my face, reparo que a vinda dos Nine Inch Nails a esta cidade me ficou acima dos xxx euros. Pumba, lá fiquei eu paralisada de susto. Perante isto, o que é que eu faço? Crio mais dois exceis com fórmulas que, supostamente, me permitiriam contornar o susto pregado pelo outro excel e, sem dar conta, entrei num círculo doentio. Logo de seguida, toca de criar mais um excel para evitar mais círculos doentios. Entretanto, aproveitei e – olha, que se lixe – descarreguei as mais de cem fotografias sacadas ao Trent Reznor y sus muchachos. Talvez esteja na altura de mudar para o Access, não sei.
Quando eu me assusto, eventualidade que pode suceder por razões de diferentes índoles, desato a criar documentos em Excel (doravante, exceis). É um ritual que me acalma e que me traz de volta a sensação de controlo absoluto sobre todas as situações, também elas de diferentes índoles. Mas o que fazer quando os sustos me são dados pelos meus próprios exceis, credo? Ora, dois dias depois do aborto, abro o excel das despesas domésticas (que engloba uma vasta listagem de categorias, todas elas ecléticas, como os donos) e, cara a cara, face to face, in your face, in my face, reparo que a vinda dos Nine Inch Nails a esta cidade me ficou acima dos xxx euros. Pumba, lá fiquei eu paralisada de susto. Perante isto, o que é que eu faço? Crio mais dois exceis com fórmulas que, supostamente, me permitiriam contornar o susto pregado pelo outro excel e, sem dar conta, entrei num círculo doentio. Logo de seguida, toca de criar mais um excel para evitar mais círculos doentios. Entretanto, aproveitei e – olha, que se lixe – descarreguei as mais de cem fotografias sacadas ao Trent Reznor y sus muchachos. Talvez esteja na altura de mudar para o Access, não sei.
Doctor blind, just prescribe the blue ones
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sexta-feira, fevereiro 09, 2007
A minha intenção de voto para o dia 11 de Fevereiro (que, se não morrer entretanto, será concretizada)
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É, obviamente sim, querida Sara (não que me tenhas perguntado, compreendi-o bem. Mas deixa-me, por favor, refutar o facto de alguma vez ter abordado o assunto com humor. A verdade é que eu acho isto tudo uma grande tristeza. Acho triste, em primeiro lugar, que tenha de haver um referendo destes, cuja questão nem deveria ser posta em questão, passando a redundância. Depois acho ainda mais triste haver pessoas que digam que vão votar não, tenho muita, muita pena que assim que seja. E tens razão, isto é, de facto, uma questão fracturante, com muita pena minha também, que sou pessoa para achar que isto deveria ser claro como a água, e que não está tão relacionada com a consciência quanto o está com o bom senso. Enfim, espero que o Sim ganhe).
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
A minha intenção de voto para o dia 10 de Fevereiro
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